Olá pessoal!
Hoje vamos falar sobre o valor nutritivo das sementes!
Hoje vamos falar sobre o valor nutritivo das sementes!
Quinua: A Quinua
(Chenopodium quinua; Amaranthaceae) é uma planta nativa da Colômbia, Peru
e Chile, que produz um grão considerado muito
importante à alimentação e à vida do homem no altiplano andino.
Originária das alturas dos Andes e
conservada por quechuas e aymarás, com suas 3.120 variedades, a quinua
pinta o arco-íris nas áreas de cultivo sendo a Bolívia o seu maior produtor
mundial.
A Bolívia tem também o maior banco de grãos
do mundo. Uma fundação custodia este que é o tesouro herdado dos povos
indígenas, que conhecem a quinua há aproximadamente 10 mil anos e asseguram
que, sem ela, a vida humana seria impossível no altiplano.
Um dos principais impulsores da revalorização do consumo da quinua,
Humberto Gandarillas (1920-1998),
acreditava que a domesticação da planta na meseta andina tenha de fato uns 10
mil anos. Seu consumo habitual foi comprovado pelos arqueólogos, ao encontrarem quinua nas
ruínas pré-hispânicas.
Após a invasão espanhola, os alimentos
autóctones, como a quinua, o amaranto e a maca, caíram paulatinamente em desuso e
foram substituídos pelos grãos consumidos na Europa, como o trigo
e a cevada.
Porém os agricultores andinos conservaram as sementes e continuaram seus cultivos em pequenas parcelas de terra, sabendo da enorme riqueza que encerra a quinua.
Somente no último terço do século XX, os bolivianos redescobriram o
valor do grão. A partir de estudos científicos e do melhoramento de algumas variedades
- como a quinua sajama - verificou-se uma grande expansão, tanto do seu cultivo
como do seu consumo no país.
No Brasil, as pesquisas com a quinua começaram na década de 1980, pela Embrapa, na sua unidade de Brasília, obtendo-se ótimos resultados.
Atualmente, agrônomos, engenheiros de
alimentos, nutricionistas e
outros profissionais da gastronomia pesquisam cada vez mais a quinua, inclusive
procurando adaptá-la ao solo de cerrado brasileiro,
principalmente no estado de Mato Grosso.
Resultados das pesquisas mostram que o Brasil apresenta um enorme potencial
para produzir a quinua na região central, mais árida - pois a planta não exige
muita chuva e pode ser cultivada na entressafra da soja - bem como nas áreas
mais altas e frias da região sul.
A quinua também apresenta um bom resultado como cultura de verão nas
entressafras; por ser botanicamente diferente das espécies nativas, é mais
resistente às pragas e doenças que ficam nos restos de cultura e plantas
espontâneas, diminuindo seu impacto negativo.
Pesquisas feita pelo Departamento de Nutrição da Universidade
de São Paulo, em parceria com a Embrapa, comparando a quinua andina com a
produzida aqui, comprovaram um perfil de proteínas de 90% em ambas.
A quinua brasileira contém mais fibras - 13% contra 8,5% da andina. Os
resultados indicam grandes semelhanças genéticas com a original, prometendo um
futuro promissor para o cultivo no Brasil.
Cada 100 gramas
de quinua contêm 15 gramas de proteínas 68 g de carboidratos, 9,5 mg de ferro,
286 mg de fósforo, 112 mg de cálcio, 5 g de fibras
e 335 kcal. A composição pode variar um pouco, em
razão da diversidade de sementes.
Segundo a Organização das Nações Unidas para Agricultura e
Alimentação, a quinua é um dos alimentos mais completos que existem.
Novas pesquisas da planta mostram que a mesma tem o poder proteico do leite materno. A quinua não contém glúten. A quinua pode substituir o trigo
na produção de farinha, a soja
na produção de óleo, o milho
para biodiesel e o arroz
na alimentação.
Amaranto: O amaranto é
conhecido em vários países há muito tempo, porém, aqui no Brasil não faz muito
tempo que começamos a falar sobre esse grão altamente nutricional.
As pesquisas realizadas com o amaranto começaram por volta de 1996
e a partir daí começou o seu cultivo no Brasil.
O grão possui cerca de 15% de
proteínas com alto teor biológico (aquelas com todos os aminoácidos essenciais
que o corpo não produz). De acordo com estudos, ela se compara com a proteína
do leite.
É fonte de cálcio biodisponível
(melhor absorção no organismo), o que não acontece com outros tipos de
vegetais. Além de ser fonte de fibras, zinco, fósforo e outros nutrientes.
Não contém glúten, sendo uma excelente
opção para os celíacos (pessoas com
intolerância ao glúten). Quase não tem gosto, o que é muito bom, pois a farinha
pode ser usada em várias misturas sem comprometer o sabor das preparações.
Atualmente é comercializado em
flocos naturais, semelhante aos flocos da aveia, pode
ser consumido com frutas e iogurte, como ingrediente para preparação de pães,
bolos, doces, sopas, vitaminas e também pode ser consumido como pipoca.
A cada dia vem sendo pesquisado
seu emprego como matéria-prima em alimentos consumidos habitualmente pela
população.
Muitas pesquisas realizadas,
tanto no Brasil e em todo o mundo, veem mostrando o potencial do amaranto
na redução dos níveis de colesterol no sangue. Vários componentes presentes
podem atuar neste efeito, como o óleo, a fibra, a proteína e as substâncias
antioxidantes. Uma delas foi realizada por pesquisadores da Faculdade de Saúde
Pública da USP, que utilizaram as sementes e reduziram o colesterol de animais
de laboratório.
Há mais de 60 espécies de
amaranto. Um deles já é estudado por pesquisadores da Unicamp há mais de oito
anos. E os estudos já descobriram que na composição química, o amaranto se
assemelha a uma combinação muito conhecida pelo o brasileiro... O arroz com
feijão.
Ele tem a proteína, na
concentração de 14% (no feijão são 23%). Do arroz, ele tem os aminoácidos.
Moléculas orgânicas que não são fabricados pelo nosso organismo e essenciais
para o nosso corpo.
As pesquisas revelaram ainda que
o amaranto é um alimento funcional. Os pesquisadores usaram os grãos na dieta
de voluntários que apresentam, pelo menos, três fatores de risco à saúde. Todos
tinham elevação da pressão arterial, colesterol e resistência à insulina. Eles
passaram a consumir 30
gramas do grão por dia.
No fim de um mês, todos
apresentaram redução nos índices medidos e também apresentaram melhora no
funcionamento do intestino.
Desejo às minhas leitoras uma
ótima semana!!
amei esta descoberta ,comprei um pão com castanha-do-pará e quinoa muito bom por isso fiz esta pesquisa
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